A 15 de junho, as agressões sobre os idosos provocam uma
reflexão, suscitada pela ONU, com o Dia Mundial da Consciencialização da
Violência contra a Pessoa Idosa.
Chama-se Maria e tinha
73 anos quando o filho, toxico dependente, a regou com álcool e lhe ateou
fogo. Até então, Maria nunca denunciara as agressões de que era alvo.
Afinal, o agressor era o próprio filho... Os gritos de dor de Maria
fizeram-se ouvir naquele dia. E só se ouviram porque a dor era
insuportável.
Os vizinhos chamaram a polícia e Maria deixou de ser
vítima. Deixou de ser roubada, ameaçada, agredida pelo próprio filho –
sete em cada 10 crimes de violência contra idosos sucedem no seio
familiar.
A realidade de Maria mudou, porque a violência atingiu
níveis inimagináveis. Caso contrário, Maria guardaria para si a dor que o
filho lhe causava. Hoje é o dia de Maria, o Dia Mundial da
Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa.
Instituída
em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede
Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, a data pretende
provocar uma reflexão e, nesse sentido, combater um problema social
silenciado.
No entanto, não são apenas membros da família que
cometem estes crimes contra a população idosa. Este problema trespassa
as portas da residência. Basta ser-se idoso para estar vulnerável. Hoje é
dia de refletir sobre uma realidade penosa.
Neste dia 15 de
junho, no ano de 763 antes de Cristo, os Assírios assistem àquele que é
considerado o primeiro eclipse solar que foi registado pelo Homem. Em
1502, Cristóvão Colombo descobre a ilha de Martinica, na quarta e última
viagem à América.
Também a 15 de junho, mas em 1667, é realizada a
primeira transfusão de sangue do mundo. O médico Jean Baptiste levou a
cabo uma transfusão de ovelha para um rapaz de 15 anos, que viria a
morrer. Baptistea acabou por ser acusado de homicídio.
Já em 1752,
neste dia, Benjamin Franklin prova que um relâmpago é eletricidade na
famosa experiência em que fez voar um papagaio de seda, durante uma
tempestade, com raios e trovões, e obteve faíscas, a partir de uma
chave.
A 15 de junho de 1844, Charles Goodyear regista a patente
da vulcanização, processo de endurecimento da borracha. Goodyear
torna-se dono de uma das maiores fabricas de pneus do mundo.
E em
1922, Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegam ao Rio de Janeiro, num
hidroavião, na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Os dois
aviadores portugueses tinham saído de Lisboa a 30 de março.
A UEFA
nasce neste dia, em 1954, e também neste dia, mas em 1977, decorrem as
primeiras eleições democráticas em Espanha, após a ditadura de Franco.
Nasceram
a 15 de junho Nicolas Poussin, pintor francês (1594), Edvard Grieg,
compositor norueguês (1843), Konstantin Balmont, poeta russo (1867),
Yuri Andropov, político russo (1914), Lash La Rue, ator norte-americano
(1917), Jaime Montestrela, escritor português (1925), Sergio Endrigo,
cantor e compositor italiano (1933), Harry Nilsson, cantor e compositor
norte-americano (1941), Demis Roussos, cantor e compositor grego (1946) e
Helen Hunt, atriz norte-americana (1963).
Morreram hoje Germana
Cousin, mártir e santa da Igreja Católica (1601), Marguerite De Launay,
escritora francesa (1750), Thomas Campbell, poeta inglês (1844), James
Knox Polk, 11.º Presidente dos EUA (1849), Almada Negreiros, artista e
escritor português (1970), Victor French, ator norte-americano (1989) e
Ella Fitzgerald, cantora norte-americana de jazz (1996).
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Dia 12 de junho- Dia do combate ao trabalho infantil
O
trabalho infantil é
Foco
de nossa atenção,
Que
além de desconfortável
Fere
a constituição,
Pondo
em risco o andamento
Do
futuro da nação.
Na
nossa legislação,
Antes
dos 14 anos,
É
proibido o trabalho,
Que
à criança causa danos,
E
é melhor que ela estude
Pra
realizar seus planos.
De
14 a 16,
Na
condição de aprendiz,
O
trabalho é permitido,
Isso
com a lei condiz
Quando
o tempo é adequado
Às
horas estudantis.
Nas
regiões do país
Temos
mais de 2 milhões,
Entre
10 e 13 anos,
Trabalhando
em plantações,
Ruas,
indústrias, e casas,
Todos
sofrem explorações.
Há
pais que citam razões,
Dizendo
que Deus perdoa
E
que o trabalho infantil
É
experiência boa,
Pra
renda familiar
E
formação da pessoa
Mas,
na verdade, a pessoa
Sofre
comprometimento,
Antes
da hora, o trabalho,
Freia
o desenvolvimento
De
novas habilidades
Do
físico e do pensamento.
Se
vê aborrecimento
Nos
trabalhos ilegais:
Jovens
e crianças vítimas
De
acidentes fatais,
Quase
sempre a culpa é
Dos
patrões ou de alguns pais.
Sempre
que nos hospitais
Crianças
são atendidas,
Devem
médicos e enfermeiros,
Por
científicas medidas,
Descobrir
quais são as causas
Das
doenças ou feridas.
O
SUS promove investidas
Contra
o trabalho infantil,
Passando
informações, hoje,
À
população civil,
Pra
termos menos problemas
No
amanhã do Brasil.
O
trabalho juvenil
precisa
ser controlado,
No
centro-urbano, assistido,
Na
zona rural, regrado,
Pra
que o adolescente
Não
seja prejudicado.
O
jovem sendo explorado
Precocemente
envelhece,
Tem
problemas de coluna,
De
reumatismo e estresse,
Perde
a saúde e não ganha
O
conforto que merece.
O
governo reconhece
Dos
menores o direito
De
acesso a moradia,
Alimentação
e leito.
Onde
muito já se fez,
Muito
mais tem pra ser feito.
No
Brasil, de todo jeito
O
menor sofre maltrato,
É
um vendendo sorvete,
Outro
engraxando sapato,
O
nosso sonho é um dia
Não
vermos mais este fato.
Tem
adulto que é ingrato,
Na
criança mete a sola,
Obriga
a vigiar carro,
Roubar
e pedir esmola,
Matando
os sonhos de quem
Só
é feliz na escola.
Criança
quer jogar bola,
Assistir
filme e brincar.
O
tempo dá pra sair,
descansar
e estudar
só
não dá quando ela é
obrigada
a trabalhar.
Queremos
cumprimentar
Os
governantes e pais
Que
estão utilizando
Leis
e medidas legais
Pra
que o trabalho infantil
Não
seja visto jamais.
Agentes
do SUS congregam
Em
suas atividades
Saúde
e educação,
Liquidando
enfermidades
E
instruindo pais e filhos
De
diferentes idades.
Todas
as comunidades
São
pelo SUS contempladas,
Se
há filas em excesso,
Essas
serão desmanchadas
Conforme
forem seguidas
As
orientações dadas.
Quando
as leis são aplicadas,
A
cidadania avança,
A
doença é prevenida,
A
vida tem segurança
E
o SUS tem menos despesas
Dando
assistência à criança.
Vivemos
a esperança
Dum
país igualitário
Onde
o menor não se porte
Como
pequeno operário,
Explorado
injustamente
Sem
ver a cor do salário.
Se
vê patrão ordinário
Empregar
menor de idade
Pra
não assinar carteira
E
não pagar nem metade
Do
que vale a mão de obra
Pela
produtividade.
Precisa
a sociedade
Resgatar
urgentemente
A
Lei Áurea, que livrou
Os
escravos da corrente,
E
livrar do trabalho escravo
Criança
e adolescente.
O
Brasil precisa, urgente,
Atuar
pelos dois lados:
O
dos jovens que trabalham
Diariamente
explorados
E
o dos exploradores
Que
devem ser castigados.
Nos
versos apresentados
Nossa
intenção valeu mil,
Pela
erradicação
Da
mão de obra infantil,
Passando
a limpo uma página
Da história do
Brasil.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
“Quem é feliz não usa drogas.”
Há razões, nem sempre evitáveis, para que um jovem se deixe seduzir pelo
uso de entorpecentes. Mas a família pode ajudar, e muito.
“Quem é feliz não usa drogas.” A tese, defendida pelo psiquiatra Içami
Tiba em seu novo livro, Juventude & Drogas – Anjos Caídos, mostra aos pais
que o perigo nem sempre vem de fora. Na maior parte das vezes, segundo o
especialista, ele se encontra dentro da pessoa que desenvolve o vício,
disfarçado de carências que, muitas vezes, pais poderiam suprir. Não existe
maneira de uma família se blindar contra a ameaça. Tiba, no entanto, acredita
que é possível desmistificar o problema. “É preciso exigir responsabilidades
dos filhos.
As drogas não seduzem tão facilmente as pessoas que são cobradas”, diz o
psiquiatra. Para Tiba, infelizmente os pais andam errando bastante na educação
dos filhos. Confundem amor com permissividade. Aquela que o psiquiatra chama de
‘geração asa e pescoço’ deseja dar aos rebentos só o ‘peito e a coxa’. Querem
fazer a compensação das necessidades que tiveram por meio das crianças. “Os
pais estão criando os filhos para que usem drogas”, polemiza.
Amar o filho incondicionalmente – e não só quando ele tira uma nota boa
na escola – é importante, mas não é suficiente. O que importa, para o psiquiatra,
é educar. Afinal, as dificuldades vividas pela ‘geração asa e pescoço’ também
os tornaram mais fortes para o mundo. Uma boa educação pode tornar a ameaça
menos provável, mas quem educa bem não pode se descuidar. Outras variáveis
estão envolvidas na sedução: circunstância, curiosidade, falta de auto-estima,
vontade de permanecer a um grupo. Longe da cocaína há um mês e meio, Fernando
Demarque, 26 anos, sempre considerou bom o relacionamento com a família. Acha
que seu primeiro contato com as drogas, aos 17 anos, foi motivado por
curiosidade e desejo de receber aprovação dos amigos. “Nunca me faltou amor”,
diz ele. Se o problema sempre encontra uma fresta pela qual pode se infiltrar,
o jeito é reconfigurar as relações familiares, para que os pais não sejam os
últimos a saber. Isso, segundo Tiba, é possível por meio da cidadania familiar.
Nesse conceito de organização doméstica, ninguém faz em casa o que não
pode fazer fora dela. Isolamento e solidãoMuitos pais acham que os transtornos
familiares chegam ao fim assim que conseguem alimentar e educar os filhos. Como
Tiba coloca em seu livro, mais do que falhas na educação, o consumo de drogas
pode refletir uma série de insatisfações existenciais do jovem. Professor do
departamento de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp),
Dartiu Xavier acredita que é o isolamento – e não as baladas noturnas – o sinal
mais comum de que um jovem se tornou um ‘anjo caído’. “Ele deixa de ter
amigos”, diz o psiquiatra. Xavier acredita que o tratamento do problema não
pode ser imposto ao adolescente e que a solução do problema passa por
estratégias que motivam o reconhecimento do vício.
Cooperação, para Tiba, é algo que um viciado em drogas não tem condições
de oferecer. “Ele não consegue pensar da maneira correta e isso é um sintoma da
própria doença provocada pelas drogas”, defende. A unanimidade entre os
especialistas é que os pais devem estar presentes durante o tratamento. A
melhor combinação para tratar o vício pode ter terapia, medicamentos e grupos
de ajuda mas, se incluir os pais, funciona melhor ainda.
Fonte: Içami Tiba
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